segunda-feira, 11 de junho de 2012

Ele, Ela e um tal de Amor

Se sentia sozinha, mas sempre que a solidão batia olhava a foto que ele havia lhe dado. Alguns quilômetros separavam tudo que ela mais queria, poder ver seu olhos e dormir com a cabeça em seu ombro, estar mais tempo juntos. Quando se conheceram seu coração não se enganou, era o cara que queria, o que fazia tudo ter sentido, foi assim que começou. Ele não podia ficar, e por mais que quisesse tinha seus compromissos em algum lugar, só pediu que entendesse que mesmo tão longe desejava com ela namorar. Como não aceitar quando tudo que ela tinha foi embora com ele? Passava as noites pensando e pedindo pra ele não desistir antes mesmo de tentar, ela o amava tanto, era o seu destino. Foi lutando, dia a dia, apagando as incertezas e persistindo, deixando a saudade falar. As coisas se encaixaram, o tempo foi passando, e tudo que estava longe foi se colocando mais perto. A campainha tocava, ele estava ao telefone, mas seu desejo não era desligar, que chamassem, ela só estava ali pra ele. A chamada caiu, e a campainha ainda insistia em tocar. Abriu a porta, seu coração acelerou, seus olhos se enxeram de água, algo estava errado, ele estava ali. Não se sentia mais sozinha, não tinha mais sua foto, dessa vez tinha mais, tinha ele por perto pra se agarrar. Nem tudo é tão simples, mas tudo dá certo, só é preciso acrescentar AMOR.

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